FanFiction Especial: A pior psicóloga do mundo entrevista os melhores vilões de Justiça Jovem

  Olá,  fãs incondicionáis de Justiça Jovem! Tudo bem? *cof,cof* tirando a poeira do blog...  Já estava na hora de ressucitar o blog.

   A postagem de hoje é dedicada a eles... os vilões! Sim, aqueles seres malignos sensacionais que fazem de tudo para acabar com nossos queridos heróis desde ferimentos a tentativas de assassinato. No final da primeira temporada o vilão - com uma feia cicatriz na cara - Vandal Savage conseguira dominar a aclamada Liga da Justiça. Então, pensando no quanto a fenomenal Luz ( e a Liga da Sombras) é querida (irônia) por, os fãs dos heróis juvenis, nós do blog Justiça Jovem Brasil criamos uma FanFiction para zoar com eles!

   Sinopse da FanFic:
(narrada em primeira pessoa)

   Julia,uma brasileira estudante de psicologia, é a pior aluna da sua turma de uma faculdade semi-falida de beira de esquina. Na tentativa de melhorar suas notas a jovem decide realizar um trabalho arriscado: entrevistas alguns vilões de da prisão Belle Reve e tentar ajudá-los com uma "Terapia de Motivação" feita através de entrevista. A pior aspirante a psicologa do mundo conversa com quatro vilões e tenta não traumatiza-los.

Obs: a fanfic zoa os vilões da série animada Justiça Jovem



    Oh, droga de vida... só eu mesma para aceitar entrevistar bandido. Sinto-me uma daquelas funcionários publicas do meu país que ganham meio salário mínimo para bater-papo e bancar a Assistente Social...fala sério, eu merece isso?

    A dona que coordena aquela espelunca de prisão de nome muito estranho levou-me até uma sala decorada com um carpete de gosto duvidoso,paredes bege,  duas poltronas de veludo cinza,janelas grandes e uma enorme fonte em cascata (acho que é para acalmar as feras presas naquele lugar).
   Sentei em uma das poltronas, consultei meu Death Note e chamei minha primeira vítima, quer dizer, paciente, o tal do Curinga. Assim que a criatura entrou na sala - preso com uma camisa de força e uma colera fashion com luzinhas vermelhas.

   - Oi - disse ele em meio a risadas esganiçadas de iena no cio.

  -  Tanto faz - disse fazendo sinal para se sentar. Um cara grandalhão ficou parado ao lado da minha vítima. Era para a minha "proteção".

  - Então... - ele começou, mas eu o cortei e exclamei espantada:
  - Você está de batom? E... pó de arroz? Ser Drag Queen é crime nos EUA? - Acho que ele ficou bravo... o Curinga me xingou! Como eu ia adivinhar que ele não é uma Drag? Ele usa mais batom vermelho do que qualquer artista pop maluca!

  - Ok... - comecei tentando acalma-lo. O grandalhão teve que dar um choque na "moça" para ela parar de dar chilique. - Vamos mudar de assunto! O pessoal de Belle Reve me deu algumas fotos suas e uma planilha com enumerando seus crimes. Tenho algumas perguntinhas a fazer! Quem é o seu estilista? Sua roupa é muito cafona, sabia? Listrinhas Roxas, eca! Que cor de cabelo é essa? Batom vermelho? Olha... eu te entendo, viu? Esse mundo é muito chato e não aceita as Drags ou os desajustados da moda, ou os de moral abalada...

  - Cala boca! Eu sou assim por causa de um acidente! Você não leu isso na minha ficha? Eu vou te matar quando sair daqui sua pirralha atrevida!

  - Ei, calminha ai "moça"! Não sou eu que dá gritinhos agudos quando perde uma luta!
  - Vou te fazer inalar meu Gás do Riso!

 - Odeio risos e sorrisos! Sabe o que você merece? Ser jogado em uma piscina de ácido sulfúrico ou tomar um banho de ácido cianídrico! Estou tentando te ajudar com terapia!

 - HAHAHAHHA! Você é péssima!

 - E você usa batom! BATOM! Você é homem mesmo?

 - O QUÊ?? HAHAHAHAHAHA! ME SOLTA, SEU BRUTA MONTES! ESSA PIRRALHA MERECE APANHAR!

 Nesse momento abri minha solta e peguei meu spray de pimenta misturado com álcool e acetona.  Apontei minha arma para a "moça" escandalosa a minha frente.

  - A senhora se controla, viu? - disse em tom calmo. A cena estava cômica. - Credo! Pra quê tanto escândalo? Qual é? Virou piriguete? - Esse meu último comentário foi infeliz, meu paciente ficou bravo. O grandalhão arrastou o detento para fora da sala. Aguardei alguns minutos até os gritos da "moça" cessarem e chamei minha próxima "vítima". Era um tal de "Mestres dos Esportes". Mas que coisa é essa? Será algum técnico falido de um timinho ruim de futebol brasileiro?

    O dito cujo também chegou todo amarrado e com uma mascara - quase um plágio de "Jogos Mortais" ou qualquer um desses filmes de terror forçados. Enfim!

    - Sente-se, se quiser - disse enquanto lia a ficha dele. - Diga-me,querido, o que o trás aqui? Em que posso ajuda-lo? - Haha! Pra que eu fui fazer essas perguntas? Tive que aturar o cara falando, e falando de como a filha mais nova dele era uma ingrata, e a mais velha uma indecisa, e a esposa uma medrosa... Ele bem que podia ir para um desses programas sensacionalistas de famílias e brigas conjugais.

    - Artemis precisa seguir a tradição da família! - disse ele. Até que ele desabafou fácil. O povo daquele xilindró deve dar alguma poção da verdade para os presos...

    - E você se o pai mais bacana no mundo? Na boa, eu no lugar das suas filhas... Negava até a morte ter algum parentesco com você. Esposa? Sim, ela é idiota. Eu teria posto arsênio na sua comida, envenenado seu vinho, ou simplesmente deixava a minha faca de cozinha cair em cima de você "sem querer"... e por fim secava a sua conta bancária. Tem escada na sua casa? Eu no seu lugar tomaria cuidado... ainda mais se sua esposa assiste novela! Haha!

  - O que elas fizeram contra mim foi traição! - Esbravejou ele, o revoltado.

  - Tanto faz, eu não dou a mínima. Arsênio puro para você! Mestre dos... sei la o que. Você precisa parar de ver esses filmes de terror... está afetando o seu mental.

  - Doutora, a senhorita indica algum medicamento para o paciente? - Perguntou o grandalhão que estava vigiando o Mestre de Alguma Coisa. Só naquele momento eu percebi que o cara era um enfermeiro! Uhuu! Belle Reve agora é prisão... e manicômio!

  - Arsênio - eu disse dando de ombros. - Umas cem gramas diluido em alcool. - O enfermeiro ergueu uma sobrancelha. O paciente começou a rir de nervoso e dizer que seus "contatos" iriam atrás de mim.

  Próximo paciente! Outro desajustado e doador de genes, Lex Luthor. Conversa vai, conversa vem... Falta de namorada é triste.

  - Tenho algo para lhe dizer: você não é pai do Superboy coisa nenhuma, ok? Supere isso! Sabe que você? Um doador de gene. Só isso. "Pai" jamais. Vocês vilões tem um fetiche com essa história de paternidade... Que isso? Complexo de mal amado na infância?

  - Sou pai dele sim! Parte do que o Superboy é vem de mim! - Alegou ele.

  - Coitado do garoto! Se ele ficar traumatizado a culpa é sua, viu? Quer saber? Vou te denunciar para algum programa de Proteção a Criança e ao Adolescente, alegarei maus tratos, abandono, traumas psicológicos, vou contar ao juiz que você não tem sanidade mental para ser pai nem de um peixinho de aquário! Vou espalhar isso pela internet, e fazer todo mundo pensar que...

  - Posso provar que sou pai dele! Não há como ele fugir disso! Hahahahahaha! - O cara estava louco.Olhei para o enfermeiro e murmurei "arsênio dose dupla".

  - O senhor sabe que isso é tudo muito relativo, né? Eu teria nojo de ser sua filha... mas recorreria na justiça para te obrigar a me pagar uma generosa pensão alimentícia, seguro saúde...

  - Hahaha! Só dinheiro, né?

  - O "pai" ruim como você... serve só para isso,não? Ah, vá! Você não quer que o garoto te ame, né? Porque isso nunca vai acontecer... Você vai morrer sozinho, velho, moribundo e abandonado em um quartinho de asilo.

  O cara começou a dar chilique. Minha paciencia é curta, eu não estava com saco para aturar outra "moça". Então algo me ocorreu. Vasculhei a ficha dele e encontrei algo muito bizarro e comprometedor. Baixou a maldade em minha pessoa. Enquanto ele fazia um discurso sobre sua paternidade, discretamente peguei meu celular e conectei num site de fofoca que possuía gravação de aúdio. Uahahahah! Isso vai ser divertido! 

  - Senhor, Lex! Me conta sobre a sua "advogada" robo! Você tem um caso romantico com ela? E com a tal da Rainha Abelha? Uau! Agenda cheia, né? Você acha que alguma delas aceitaria adotar seu suposto filho? A tal da rainha sabe que você... tem uma robo mulher? Bizarro! E outra coisinha... eu li aqui na sua ficha que durante uma batalha você FUGIU de helicóptero! E levou a mulher-robo! Haha! Você MACHO? Ou MACHUCADO? Deu o fora porque não queria sujar eu terninho Armani? Cara eu preciso dizer... essa atitude foi coisa de MACHUCADO! Fugir a luta! Eita, mas os homens hoje em dia são muito molengas...  Que vergonha!

 - Eu vou te matar, sua louca! - Gritou ele.

 - E vou publicar nossa conversa na internet. Pode ser? - Nossa! O cara surtou geral. Lex foi arrastado a força para fora da sala.

  Minha próxima vítima chamava-se Klarion. Eu achei que fosse uma menina! Sabe ela, quer dizer, ele tinha duas maria-chiquinhas (mais parecidas com cifres) viradas para cima, magro feito menina com anorexía, unhas longas e pretas, e voz aguda. Para coroar ele ficava todo emotivo e ofendido, mexia a mão feito uma... enfim.

  - Eu sou menino! Sua... sua... velha!

  - Epa, epa! A senhora se acalme, mocinha! Eu sou uma psicóloga de respeito! - Klarion andava com um gato mirrado assustador. O bichano também estava amordaçado.

  - Isso não é justo! - Gritou Klarion. Que pivete! Quantos ele tinha? Na ficha dele constava "sem idade". A idade mental dele deve ser de 5 anos.

   - Quer um pirulito de morango? - Ofereci sorrindo. Pior que o guri aceitou! E ficou quietinho! Esse paciente foi fácil! Calei a boca dele com um doce!

   Nossa... ajudar os outros é cansativo.  Decidi parar por aqui, mas antes de sair da sala fiz um relatório sobre meus pacientes.

    De volta a minha faculdade, após receber a nota do meu incrível trabalho com os vilões, eis a minha nota: zero!